exploro mundos desconhecidos, eventualmente proibidos. descobri solarengas brisas de um morno refrescante que me renovam na perspectiva e me rejuvenescem no pensamento. meu viver encontra sentido e a vontade perdida aproxima-se num desejo de vida e numa memória do futuro. reconheço-me lentamente no existir. reconheço-me na satisfação com que olho o dia e o passar lento das semanas. abraço o tempo e acaricio-o pelo amor que lhe sinto e pelo bem-estar que me oferece, sem saudade. descomprometo-me e encontro o há-de vir, sem pressas, moldado pelo sabor do agora e afinado pelo sentido do desejo.
sinto uma mão entrelaçada na minha, apertando num doer confortável; desejo intrínseco de partilhar todas as dimensões da minha existência num murmúrio carinhoso e ternurento, abençoado no prazer de dar. amor sentido que havia esquecido, talvez desvanecido, esfumado este bom sentir enamorado.
meio cento de meiguices me tocam, humedecem-me o olhar e secam-me a garganta ao ver os que se sentam à mesa comigo oferecerem-me o lado doce da minha vida.
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