a palavra em si mesma é inacabada
o som que perpassa dá-lhe íntimo.
no verso suspende-se, a palavra viva
brinca, paira.
no poema a palavra enche prenhe
a cor e forma.
a leitura corre tonalidades
de onde despontam primaveras.
claro, isto são dizeres de
imperfeições suspensas
pendentes de intimidades
talvez fecundas, como as estações
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