rumei ao mar
e ele abençoou-me
deu-me sal e sol
bafejou-me de brisa
aqueceu-me a alma
e abrilhantou-me o olhar.
exibiu-me ondas prateadas
que se me estenderam
querendo brincar
espreguiçando-se
num areado de conchas e pegadas
com juras apaixonadas.
depois, num abraço maior
me enchi de amor
perdendo os olhos na ria
sentindo no corpo a maresia
sensual de um abraço
terno, para a eternidade.
segunda-feira, 30 de abril de 2012
domingo, 29 de abril de 2012
tu
hoje
meu dia nasceu contigo.
vou sentir-te, vou olhar-te
sorrir-te e contemplar-te.
à noite
adormecerei mimado,
pelo sussurrado
da tua voz.
meu dia nasceu contigo.
vou sentir-te, vou olhar-te
sorrir-te e contemplar-te.
à noite
adormecerei mimado,
pelo sussurrado
da tua voz.
sexta-feira, 27 de abril de 2012
pássaros negros
pássaros negros se soltam
anunciando tempestade
pressentem a sua cor negra
embrenhada na onda cinzenta
de aproximação da tormenta.
uma coisa eu sei,
por mais fascínio que me teça
pássaros negros à solta
fazerem-me ninhos na cabeça.
anunciando tempestade
pressentem a sua cor negra
embrenhada na onda cinzenta
de aproximação da tormenta.
uma coisa eu sei,
por mais fascínio que me teça
este quadro acinzentado,
não deixarei que aconteçapássaros negros à solta
fazerem-me ninhos na cabeça.
belo
o belo está ao nosso lado
porém, só alguém o descobre.
muitos o olham
e o ignoram
pela culpa maior
de se sentirem felizes
ao encontrarem beleza
na sua redondeza.
porém, só alguém o descobre.
muitos o olham
e o ignoram
pela culpa maior
de se sentirem felizes
ao encontrarem beleza
na sua redondeza.
encontrar o belo,
aceitar o belo
é arte difícil.
quinta-feira, 26 de abril de 2012
teu sorriso
teu sorriso
tem tudo o que preciso
por ele me apaixonei.
guardo-o no pensamento
uso-o a todo o momento
tenho-o sempre presente
como dádiva preferida
tem tudo o que preciso
por ele me apaixonei.
guardo-o no pensamento
uso-o a todo o momento
tenho-o sempre presente
como dádiva preferida
presente da minha vida
que guardo
para que me acompanhe
como o anjo da guarda.
palavras
Minha Vida,
diário imprescindível
do necessário ao inevitável
onde exponho ao vento
ideias desabrochadas
alinhavadas em arranjos
que escrevinho.
pela palavra me compreendo
na ideia me encontro
e no texto me desvendo.
só porque te escrevo
me penso, me vou fazendo.
assim... me gosto
assim te quero
falo sério
em ti o nome se entoa
como advérbio.
diário imprescindível
do necessário ao inevitável
onde exponho ao vento
ideias desabrochadas
alinhavadas em arranjos
que escrevinho.
pela palavra me compreendo
na ideia me encontro
e no texto me desvendo.
só porque te escrevo
me penso, me vou fazendo.
assim... me gosto
assim te quero
falo sério
em ti o nome se entoa
como advérbio.
segunda-feira, 23 de abril de 2012
génio
génio
é coisa calma
resguardado
tem paciência
surge acompanhado
da sinceridade
manifesta-se sereno
reside com a eloquência.
é coisa calma
resguardado
tem paciência
surge acompanhado
da sinceridade
manifesta-se sereno
reside com a eloquência.
quero ser...
quero ser
simples, para compreender
pequeno, para crescer
corajoso, para viver
quero ser puro, leve e único
para amar, amar e amar.
simples, para compreender
pequeno, para crescer
corajoso, para viver
quero ser puro, leve e único
para amar, amar e amar.
sábado, 21 de abril de 2012
súplica
quando tudo é motivo para falar mais um bocadinho contigo, só porque já não consigo estar só. falo-te do tempo e de tudo o que acho mais interessante, como os meus problemas muito importantes, até porque já são muito antigos.
tento, segundo a segundo, captar mais um mícron da tua atenção.
ataco com verborreia, falo alto... faço o melhor que posso!
tento, segundo a segundo, captar mais um mícron da tua atenção.
ataco com verborreia, falo alto... faço o melhor que posso!
sexta-feira, 20 de abril de 2012
adormecer
soube bem adormecer
sem mais nada para fazer
fiz-me decidido
deixei tudo esquecido
só p'ra sentir o prazer
de ficar... adormecido
e as carícias que se juntaram
tingiram de belo o sentido
fazendo um bom belo momento
o meu adormecimento.
sem mais nada para fazer
fiz-me decidido
deixei tudo esquecido
só p'ra sentir o prazer
de ficar... adormecido
e as carícias que se juntaram
tingiram de belo o sentido
fazendo um bom belo momento
o meu adormecimento.
quarta-feira, 18 de abril de 2012
pássaro verde
pássaro negro saiu à luz
passeando na alvorada
voou bem alto
passeou no vento
navegou sem tempo.
pássaro verde o avistou
num impulso, o ignorou
temendo que a negrura
lhe ensombrasse a verdura
que ainda tinha da primavera.
gemendo a dor, sentiu o sabor
daquela água que bebera
cristalina de verdade
do sentido que vivera
e que a verde cor lhe dera.
mudou o porte e fez-se forte
escreveu nos muros,
em lindos tons coloridos
porque não queria esquecidos,
aqueles sentimentos puros
que de verde o matizaram.
passeando na alvorada
voou bem alto
passeou no vento
navegou sem tempo.
pássaro verde o avistou
num impulso, o ignorou
temendo que a negrura
lhe ensombrasse a verdura
que ainda tinha da primavera.
gemendo a dor, sentiu o sabor
daquela água que bebera
cristalina de verdade
do sentido que vivera
e que a verde cor lhe dera.
mudou o porte e fez-se forte
escreveu nos muros,
em lindos tons coloridos
porque não queria esquecidos,
aqueles sentimentos puros
que de verde o matizaram.
amor espreguiçado
hoje, aconteu que fizemos
um amor espreguiçado
transformamos o bocejo em beijo
e cada beijo tornamos bocejo
deste amor espreguiçado
nos abraços despertamos
de tanto espreguiçarmos
e foi assim que nos amamos
em tom de amor espreguiçado.
um amor espreguiçado
transformamos o bocejo em beijo
e cada beijo tornamos bocejo
deste amor espreguiçado
nos abraços despertamos
de tanto espreguiçarmos
e foi assim que nos amamos
em tom de amor espreguiçado.
terça-feira, 17 de abril de 2012
acordar espreguiçado
acordar, que é bom
inicia-se com um espreguiçar
grande, longo, forte
um largo bocejo
de olhos bem cerrados
pejados de estrelas
o corpo, gosta do que sente.
então, o dia apresenta-se-nos feliz
pela razão de nos ver
correspondemos
num sorriso preguiçoso
muito bem espreguiçado
de braços bem abertos
para que o dia saiba
o tamanho do nosso abraço.
lá fora, impaciente
o dia aguarda-nos contente
quer agarrar-nos,
sair connosco por aí
pulando, rodando, cantando
chilreios desordenados, afinados
num canto de alegria
por estarmos neste dia
bem espreguiçado
ainda meio bocejado.
as flores já se alindaram
desejando que as vejamos
nos aproximemos
as cheiremos
e connosco levemos
seus aromas
que iremos inalar
no próximo espreguiçar.
ninguém me segura aqui
levanto-me...
e vou-me espreguiçar.
inicia-se com um espreguiçar
grande, longo, forte
um largo bocejo
de olhos bem cerrados
pejados de estrelas
o corpo, gosta do que sente.
então, o dia apresenta-se-nos feliz
pela razão de nos ver
correspondemos
num sorriso preguiçoso
muito bem espreguiçado
de braços bem abertos
para que o dia saiba
o tamanho do nosso abraço.
lá fora, impaciente
o dia aguarda-nos contente
quer agarrar-nos,
sair connosco por aí
pulando, rodando, cantando
chilreios desordenados, afinados
num canto de alegria
por estarmos neste dia
bem espreguiçado
ainda meio bocejado.
as flores já se alindaram
desejando que as vejamos
nos aproximemos
as cheiremos
e connosco levemos
seus aromas
que iremos inalar
no próximo espreguiçar.
ninguém me segura aqui
levanto-me...
e vou-me espreguiçar.
brisa marinha
chega-me o ar do mar
brisa fresca, refrescante
envolve-me os sentidos
querendo que a sinta
intimamente minha
me segreda seu nome
chama-se brisa marinha.
brisa fresca, refrescante
envolve-me os sentidos
querendo que a sinta
intimamente minha
me segreda seu nome
chama-se brisa marinha.
constatei ontem
quem é forte nas convicções só vê caminhos, por mais impossíveis que lhe demonstrem...
segunda-feira, 16 de abril de 2012
pai
pai, dá-me uma mão
ofereço um sorriso
pisca-me um olho
mira como o olho
aguardando por si
aguardando de si
que troque comigo
o que ambos sabemos
e que de bom temos
mas que nunca diremos.
ofereço um sorriso
pisca-me um olho
mira como o olho
aguardando por si
aguardando de si
que troque comigo
o que ambos sabemos
e que de bom temos
mas que nunca diremos.
minhas tias
minhas tias, são ti-inhas
porque são minhas
porque lhes pertenço
na meninice que fizemos
enamorados, fascinados
pela alegria menina
de estarmos juntos
disparando risos e sorrisos
pulando beijos e meiguices
em regaços
prontamente aconchegados
ansiosos por amar
fazendo cada momento durar.
e nunca irão acabar.
é o que sinto
quando cruzamos o olhar.
porque são minhas
porque lhes pertenço
na meninice que fizemos
enamorados, fascinados
pela alegria menina
de estarmos juntos
disparando risos e sorrisos
pulando beijos e meiguices
em regaços
prontamente aconchegados
ansiosos por amar
fazendo cada momento durar.
e nunca irão acabar.
é o que sinto
quando cruzamos o olhar.
brincadeira
fixe, fixão
fixolas
minha amada do coração
tu que me consolas
fizemos um poema brincalhão.
mais um poema nosso.
fixolas
minha amada do coração
tu que me consolas
fizemos um poema brincalhão.
mais um poema nosso.
filho
tenho saudades
do nosso estar
quando querias meu velar.
fazia-me bem
pegar-te no colo
no meio dum sorriso
feito pelos dois.
depois...
quero aprender
tento saber
o que hei de fazer
para estar contigo
naquele momento
que tenhas para mim.
afastei a dor
fujo do ressentimento
liberto-me, enfim
só para estar livre
para ti.
do nosso estar
quando querias meu velar.
fazia-me bem
pegar-te no colo
no meio dum sorriso
feito pelos dois.
depois...
quero aprender
tento saber
o que hei de fazer
para estar contigo
naquele momento
que tenhas para mim.
afastei a dor
fujo do ressentimento
liberto-me, enfim
só para estar livre
para ti.
sexta-feira, 13 de abril de 2012
mãe
mãe faz-me menino
o cheiro que partilhamos
no nosso abraço.
que bem que sabe
a cumplicidade
que nos obriga
a sentarmo-nos de frente
tecermos um sorriso
e uma malandrice.
é como nos cuidamos
nos damos carinho,
carícias ternurentas
que entre nós trocamos,
mãe e filho nos amamos
muito.
que bem que sabe, mãe
ser seu menino.
o cheiro que partilhamos
no nosso abraço.
que bem que sabe
a cumplicidade
que nos obriga
a sentarmo-nos de frente
tecermos um sorriso
e uma malandrice.
é como nos cuidamos
nos damos carinho,
carícias ternurentas
que entre nós trocamos,
mãe e filho nos amamos
muito.
que bem que sabe, mãe
ser seu menino.
um dia...
uma dia...
faremos uma roda
rodaremos sem parar
ficaremos tontos
ficará a vida tonta
de tanto nos ver rodar.
uma dia...
fugiremos de mão dada
um dia sem aparecer
andaremos na cidade
sorriremos para todos
sem ninguém nos conhecer.
um dia...
pularemos o mundo
os dois juntos lado a lado
subiremos bem alto
tudo só de um salto
sape gato marafado.
um dia...
dançaremos num abraço
e num beijo bem rodado
gritaremos aos ventos
nossos loucos pensamentos
de sentir apaixonado.
uma dia...
deixaremos de adiar
quando esse dia chegar
viveremos nosso dia
viveremos dia a dia
este sentido de amar.
um dia...
esse dia vai chegar.
faremos uma roda
rodaremos sem parar
ficaremos tontos
ficará a vida tonta
de tanto nos ver rodar.
uma dia...
fugiremos de mão dada
um dia sem aparecer
andaremos na cidade
sorriremos para todos
sem ninguém nos conhecer.
um dia...
pularemos o mundo
os dois juntos lado a lado
subiremos bem alto
tudo só de um salto
sape gato marafado.
um dia...
dançaremos num abraço
e num beijo bem rodado
gritaremos aos ventos
nossos loucos pensamentos
de sentir apaixonado.
uma dia...
deixaremos de adiar
quando esse dia chegar
viveremos nosso dia
viveremos dia a dia
este sentido de amar.
um dia...
esse dia vai chegar.
quarta-feira, 11 de abril de 2012
sorriso
corro no céu
abalroo as estrelas
centenas de brilhos
apaixono-me nelas.
aprecio o jardim
cravejado de flores
conto mil cores
sinto-as tão belas.
perco-me no céu
pinto galáxias
desenho cometas
e dou por mim
no meu jardim
embalando-me ao sol
com aquele sorriso
malandro de bom
estampado no rosto.
é assim que eu gosto.
abalroo as estrelas
centenas de brilhos
apaixono-me nelas.
aprecio o jardim
cravejado de flores
conto mil cores
sinto-as tão belas.
perco-me no céu
pinto galáxias
desenho cometas
e dou por mim
no meu jardim
embalando-me ao sol
com aquele sorriso
malandro de bom
estampado no rosto.
é assim que eu gosto.
segunda-feira, 9 de abril de 2012
assim...
dei por mim
apreciando a companhia
dia a dia, sem tempo.
dei por mim
festejando a vida
querendo-me nu de ressentimento.
dei por mim
olhando o espelho
revendo-me na paisagem.
dei por mim
feliz, desejando pouco
sentindo muito.
dei por mim
abraçado de maresia
sol, cor e alegria.
dei por mim
assim...
apreciando a companhia
dia a dia, sem tempo.
dei por mim
festejando a vida
querendo-me nu de ressentimento.
dei por mim
olhando o espelho
revendo-me na paisagem.
dei por mim
feliz, desejando pouco
sentindo muito.
dei por mim
abraçado de maresia
sol, cor e alegria.
dei por mim
assim...
promessa interrompida
um dia deixei de cumprir uma promessa.
interrompi, disse para mim mesmo, confuso com a decisão tomada.
piedade ou falta de palavra?
é este o meu dilema e sobrevivo porque acredito no primeiro pressuposto.
interrompi, disse para mim mesmo, confuso com a decisão tomada.
piedade ou falta de palavra?
é este o meu dilema e sobrevivo porque acredito no primeiro pressuposto.
sábado, 7 de abril de 2012
destino
A mesa apara a revista que repousa desgastada pelo esforço de transar de mão em mão. Pobre revista. Pena dos efeitos de desapego geral de um público que a toma movido pelo desinteresse maior de nada mais interessante haver para fazer. Só as cores dos títulos lhe valem porque berram pela atenção dos transeuntes que logo se entregam ao desinteresse estado e projetam a revista para a mesa, deixando as duas, mesa e revista, numa composição plástica aleatória que uma mente rigidamente organizada chamaria, sem sombra de dúvidas, mesa desarrumada. É assim que uma mesa fica implicada nesta abnegação generalizada, apesar de cumprir com esmero a função que faz parte do seu ADN: aparar, suportar objetos.
quinta-feira, 5 de abril de 2012
dei por mim
dei por mim
olhando-me sem fundo
procurando o indefinido
que sabia certo
concreto e real.
dei por mim
narrando um mundo
em métrica desconhecida
descrevendo minha vida
cravejada de emoções.
dei por mim
de alma aberta, bem desperta
voltado para o infinito
desejando seja bonito
o sorriso que ofereço.
quarta-feira, 4 de abril de 2012
rosa
um dia, descobri-te
belo aroma, linda cor
que textura delicada
tua pétala aveludada
teu porte elegante
fez de ti a escolhida
para me entrares na vida
e declarares por mim
tudo o que não sei dizer.
e quando mudas de mão
vejo-me abençoado
pela doçura como revelas
que o que sinto e desejo
se traduz no simples beijo
que tu pedes para mim.
belo aroma, linda cor
que textura delicada
tua pétala aveludada
teu porte elegante
fez de ti a escolhida
para me entrares na vida
e declarares por mim
tudo o que não sei dizer.
e quando mudas de mão
vejo-me abençoado
pela doçura como revelas
que o que sinto e desejo
se traduz no simples beijo
que tu pedes para mim.
quando a vida cai cinza
há sempre um pássaro no ar
discreto, saltitante, inquieto
livre para chilrear.
há sempre uma flor persistente
que se oferece de contente
soltando a cor do sorriso
porque o sente preciso.
há sempre uma gota de chuva
repousando na vidraça
esperando ter a graça
de se ver o mundo nela.
há sempre um floco de neve
dançando leve, alegre
sentindo em si o instinto
de cristal de cinderela.
e lá no fundo do cinzento
bem escuro como bréu
há sempre um arco iris colorido
tomando conta do dia
realçando o sentido
de olharmos para o céu.
discreto, saltitante, inquieto
livre para chilrear.
há sempre uma flor persistente
que se oferece de contente
soltando a cor do sorriso
porque o sente preciso.
há sempre uma gota de chuva
repousando na vidraça
esperando ter a graça
de se ver o mundo nela.
há sempre um floco de neve
dançando leve, alegre
sentindo em si o instinto
de cristal de cinderela.
e lá no fundo do cinzento
bem escuro como bréu
há sempre um arco iris colorido
tomando conta do dia
realçando o sentido
de olharmos para o céu.
correndo... correndo... correndo
correndo...
sem destino me encontro
em nenhures
perdido de mim
sem norte
sem ânimo
algures...
onde possa amar.
sem destino me encontro
em nenhures
perdido de mim
sem norte
sem ânimo
algures...
onde possa amar.
malmequer
malmequer perdendo folha
se desfolha por amor
encontrou mão de amante
que desvenda radiante
a natureza da flor.
bem me quer
é de certeza
o que lhe dirá a flor.
se desfolha por amor
encontrou mão de amante
que desvenda radiante
a natureza da flor.
bem me quer
é de certeza
o que lhe dirá a flor.
quadra
porque param as pessoas?
porque algo as faz parar.
na maior parte das vezes
só lhes pedem para esperar.
porque algo as faz parar.
na maior parte das vezes
só lhes pedem para esperar.
quadra
a vida corre ao longe,
ao perto vai devagar
mas se estivermos bem nela
nem a sentimos passar.
ao perto vai devagar
mas se estivermos bem nela
nem a sentimos passar.
terça-feira, 3 de abril de 2012
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