domingo, 19 de agosto de 2012

dia

escrevo sobre um dia, quando não distinguia
o sentido do fresco, do frio aborrecido
a brisa amena, da incómoda ventania
o chilrear dos passarinhos, do estrebuchar da passarada
as nuvens fofas do dia, do céu escurecido
e os gritos das crianças, do berros da criançada.
perguntei a deus, o que tinha aquele dia
que, sobranceiro, respondeu
a respeito do meu dia, quem saberá tudo sou eu.

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