até onde o desejo da invisibilidade me levar
enquanto tua frescura me sossegar
e a nudez que me infliges for o meu estado
natural de pensar, de sentir e de amar.
vem vento, voarei sem asas
viajarei nas brisas que me enlaças
tocarei nas nuvens que penetrarei, sonhando
geraremos intimidade
geraremos intimidade
ensinar-me-ás a melodia do tempo
compassadamente batida
pelo balançar das árvores, pendular das flores
e dançada por folhas de um outono
ondulantes movimentos,
valsa de amantes encantados.
valsa de amantes encantados.
vem vento, visitaremos tempestades
arrastaremos montanhas
e faremos maiores façanhas
onde buscaremos a bonança
soprarás o rosto duma criança
agradecida, mirar-te-á no horizonte, eterno
e desenhar-te-á no caderno.
agradecida, mirar-te-á no horizonte, eterno
e desenhar-te-á no caderno.
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