quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

mar prateado

deste mar tirei um lago
longo, escuro, largo
nele cresci uma ilha
que não plantei
de tão sombria
o sol nem tinha luz
que a alumiasse

estive
até o sorriso me nascer
como sol da manhã
das memórias
que um dia guardei de ti

o mar
sempre navegante
evaporou o lago
onde a ilha já se havia afundado
e escolheu-se prata
para oferecer o brilho matinal

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