segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

insana

deste lugar onde escrevo
a paisagem soa a tiros
estronda e... rebenta
alguém morre
há sempre alguém que morre

neste horizonte conheci a morte
estampava uns olhos
deixou os dedos cravados
em meu braço agarrou-se
e a morte, senhora daquele olhar
chegou e levou-o
conheci a morte

neste cenário morri algo
resta-me o medo da morte
que me alimenta
por ele fujo
sou corajoso e mato

Sem comentários:

Enviar um comentário