desço, diariamente, as profundezas da rua
onde coabitam memórias e pensamentos;
há uma praça onde convivemos normalmente, em algazarra.
no retorno a solidão se desvanece;
rua acima, tudo vai clareando...
há um certo ritual de via-sacra
neste trajeto por dentro de mim, penso.
a intimidade toma forma no entendimento
de si próprio... tudo acontece depois
independente da vontade.
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