a manhã começa
o poema feito esboça-se
os símbolos despem os significados
a metáfora desagrega-se
o verso balbucia
é a tarde da manhã que começou
as palavras esfumam-se ao tempo
a rasura desvanece-se no sentido
a folha é branca e singela
o pensamento paira nela
é a noite da tarde que foi da manhã que iniciou
poema é a ideia
solta, livre em crescente
vagido no silêncio dos silêncios
nasceu
Sem comentários:
Enviar um comentário