ATO I
vesti-me de velho e vi-me ancião
meu corpo falhou-me, tremeu-me a mão
em meu pensamento senti a razão
gritavam para mim, rostos sorridentes
desautorizavam-me e condescendentes
ignoraram-me as falas, o olhar e os sentimentos
o meu importante ficou irrelevante
a minha vida... senti-a vazia.
ATO II
nasceu-me um desejo, ter a sabedoria
para mostrar o sentido da poesia
que um dia tivemos estampada no olhar
de onde nos brotava a imaginação
que vida dos factos fez desaparecer
fazendo-nos sentir que era o crescer.
os factos da vida irão demonstrar
que sem poesia a vida não sente
não haverá amor, não haverá gente
e jamais haverá mar.
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