as gentes que entravam passavam em silêncio
seriam uma procissão
olhavam os tetos, procuravam o céu
retinham-se nos cantos, fotografavam encantos
alguns benziam-se outros posavam impregnados
de um místico devoto.
os sons eram de silêncios: sibilos de orações,
passos pousados e ruídos de vestuário,
rangeres de bancos, de portas e de dentes.
a janela filtrava a luz que entrava no templo
onde deus e a arte são íntimos.
as gentes sabiam-no do fundo de si mesmos.
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