não sei quanto me pareço com o que escrevo
das ondas e dos voos
das cores e dos brilhos
do sossego de pairar e de mim
nem sei quanto me pareço com o rabisco
que desenha meu nome
e vem o retrato que olho e remiro
e não me reconheço
são as vozes - as sonâncias - que me encantam
não me nomeiem
musico-me nelas e nascem-me poemas
traços soltos que desenham o sonho
da criança em que adormeço
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