quarta-feira, 17 de setembro de 2014

quando o poema não é mais
que a sombra das palavras
apanhadas ao dizer
o flamejo que em teus olhos brinca

leio o branco
entre as linhas ponho a cor
onde as meninas crescem radiosas
e se franzem as pálpebras em sorriso

há felicidades que só os olhos pequeninos descrevem bem

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