domingo, 20 de janeiro de 2013

chuva

bateu à minha vidraça
a velha amiga de infância
trazia-me a fantasia
a das histórias geniais
que os dois vivemos, ninguém mais
quisera lembrar-me do tempo
em que lhe beijava as gotas
agradecido pelas miragens
oferecidas por elas
e reluzindo escorreu
era uma lágrima sorrindo
na vidraça da janela.
tantos anos passados
e a magia não se perdeu.

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