segunda-feira, 1 de julho de 2013

saudade

onde os peixes nadam
fazem-se as ondas que nomeiam o mar

onde a aragem se espreguiça
enlaçam-se as brisas em rodas de vento

onde o rio desperta
o leito faz-se manto de neblina beijada pelo sol

onde as pálpebras se abrem
foge uma memória e pinta um pensamento
que só a saudade entende

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