fazem-se as ondas que nomeiam o mar
onde a aragem se espreguiça
enlaçam-se as brisas em rodas de vento
onde o rio desperta
o leito faz-se manto de neblina beijada pelo sol
onde as pálpebras se abrem
foge uma memória e pinta um pensamento
que só a saudade entende
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