segunda-feira, 4 de agosto de 2014

das borboletas

da morte...
entendo-a, sei
que não é ruína
essa entra depois
se a deixarem

ao elevarmos os mortos
criamos a eternidade
o desejo de viver
pela morte se perpetua

já a ruína penetra
pelo latejo insano da imortalidade física
imutável crisálida

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