ao escreverem-se, as ondas
ao correrem, as nuvens
descobrem-se, os sóis
de azuis que no céu e mar existem
celeste de prata marinho
rasteiam, as gaivotas
tecidas a branco e castanho
tracejando o céu entre a terra e o mar
sabem-no, as gaivotas, quanto as apreciamos
sentem-se deuses nessas alturas
e nem se importam com o facto
deuses são mesmo assim
ligam e harmonizam por vocação;
a mesma que os criou
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