segunda-feira, 23 de julho de 2012

infinito

amote até ao infinito,
lá para o fim do mundo
onde no alto e no profundo
se escutam os ecos de amor;
onde o poente se faz nascente
e a lua se faz cheia
prenhe de luz e paixão;
onde  preto e o branco
são cores dum arco-íris, perfeito
tal como o que nos nasce no peito;
onde o fresco azul do céu
tem o aconchego terno de véu
para as nuvens dispersas ao vento
que se procuram em impulso lento.
nesse sítio bonito
baptizado de infinito
há uma fonte nascente
deste amor amado de gente
sem princípio nem fim.

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