a intuição é discreta. insinua-se, segreda, agindo mais pelo implícito que pelo manifesto.
segredou-se um certa intuição, aquela que tantas vezes ignorei, que há noites em que as estrelas se aperaltam para, reluzentes, se passearem no firmamento, como transeuntes domingueiros, com o doce intento de se fazerem notar.
essas noites ficam iluminadas, alegres, pejadas de pontos luminescentes que da terra miramos inexplicavelmente radiantes, felizes, de corações palpitantes e quentes, enquanto procuramos uma mão e um olhar para nos acompanhar.
abrindo a mão para o céu, cada um dos dedos se alinhará com uma estrela, cumprindo-se o intento de todas elas: criar laços para a eternidade.
assim se faz a aliança entre o céu e a terra.
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