quinta-feira, 13 de setembro de 2012

liberdade

cerrei meus olhos
quando tudo era branco
intensamente branco.
impaciente, rabisquei as paredes
escrevinhei no chão, o tecto,
salpiquei-o de espuma de mar.

abri meus olhos, revelou-se
teu nome ali, irreverente
no puro branco escrito
estendendo-se pelo chão
forte em intensidade
grande em dimensão
abençoado pelo mar
salgado, virtuoso, imponente
colossal, te senti, liberdade.

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