escrevo no calafrio
no gume do arrepio
onde a palavra se comove;
se emociona, se faz humana
mais humana
onde a voz embarga
os olhares se procuram
os abraços ficam indispensáveis
e dão-se
torna-se vital partilharmo-nos
do fundo, da alma, da humanidade
peitos e braços são unidos
pela emoção da palavra
a poesia
a mais humana das palavras.
Sem comentários:
Enviar um comentário