terça-feira, 20 de novembro de 2012

poeta

i
sou uma edição antiga de um escrito
ainda redigido a caneta, em papel
amarelecido de tempo, garrido
exibindo os vincos da leitura

ii
sou pai de um filho que escrevo
levo pela mão, passeando ao vento e à vida
delicia-me o cheiro do seu corpo
a tinta, papel e poesia

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