quarta-feira, 5 de junho de 2013

ciúme

eu
que te amo
não sabia
nem sonhava
em teu peito trinava
a agonia de um ciúme
afiado
gume fino cortante
sentimento persistente
retalhante
de confianças
de estimas
dos sonhos

e eu
que te amo
mesmo ao lado
nem sabia
nem via
nem cheirava
esse ciúme
essa dor afiada

Sem comentários:

Enviar um comentário