passei o dia no meio de nada
rodeado de coisas
coisas de nada que se espinhavam
e os pássaros, sempre espertos, nelas se empoleiravam
depois, o dia passou sem que partisse, mudou
e quando eu passei, se é que passei, que eu nem notei
nada não me arranhou, segurou o pássaro
e eu voltei, quando não sei, para mais um dia no meio de nada
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