quinta-feira, 10 de setembro de 2015

amargura

há um recanto
naquele muro que o sol tinge
a negro onde a sombra se revela
a daquele muro
do recanto que tem
que o sol não penetra
não há porta ou janela que o deixe entrar.

há sombras que são estados de alma
tal como os muros e os recantos
que o sol nunca varre.
lá vivem líquenes e musgos
e o encanto que guardam rejubilaria ao roçar do sol
abrissem-se as portas
descerrassem-se as janelas
pudesse entrar um raio de alegria.

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