era criança o suficiente
para desenhar tudo o que via
criava histórias com cenários
ilustrando pensamentos
sem balões. sem diálogos
os desenhos se declamavam
e alimentavam-lhe o sorriso
tão bem que o fazia
com a mão abraçou meu dedo
para que eu o entendesse
e com ele sentisse em poesia
que sabia ter-lhe nascido
talvez quisesse que o lembrasse
se algum dia se esquecesse
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