abandalhei no papel
gatafunhei a vida
pintei a manta na tela
escolhi as cores do dia que vivi
escrevi nas paredes e muros
ruínas de poesia
desastres em caligrafia
sóis negros, luares soturnos
mimos desajeitados
estimados como ódios sem vocação
por tudo o que fiz
o mesmo tudo que não gostei
eis tudo o que sou!
Sem comentários:
Enviar um comentário