havia no mealheiro
o necessário para ter um rio
daqueles que chapinam, que nos ouvem
que se fazem ouvir e falamos
um rio rico e brilhante de prata bem limpa
um rio amigo que correria comigo até ao mar
naquele mealheiro eu guardava,
o sonho que sempre recordava
a cada moeda que lá amealhava
havia naquele mealheiro
o necessário para ser rio
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