segunda-feira, 23 de setembro de 2013

fim

à beira d'água nascem os rios
à beira d'água despede-se o mar
para logo nos reencontrar
marulhando-nos como rios
que nem sempre correm
espraiam-se preguiçosos
quiçá temerosos
o vazio do acabar

sabe-se que o mar vai e vem
enganando-se perpetuadamente
ignorando que renasce nas marés
onda após onda

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