domingo, 19 de maio de 2013

salto do ninho

perdoem-me os tropeções nas aves
é que ainda voo atabalhoadamente
atiro-me em frente e chamo a isso voo
atiro-me ao infinito pelo desejo de estar solto
e não ter nada a agarrar, simplesmente
caio, pairo, tropeço até aprender a planar
quando for grande hei de saber voar

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