quinta-feira, 3 de abril de 2014

dias do absurdo

mandam 3 gerações:
a dos filhos dos amantes da velha senhora;
outra, mais nova, a dos que se viram bons filhos nas boas notas, que estudaram todos os manuais, os recitam de trás para a frente e vice-versa, sem que alguma vez saibam o que leram, de tal maneira são frouxos de afetos;
e uma geração, tipo transversal às 2 anteriores, de sequiosos de poder, para quem amor só existe na forma de amor-próprio.
concluindo, temos uma síntese cristalina em forma de poder pelo absurdo, que faz o melhor que pode para agradar à senhora que desconhece, fá-lo de forma errante - um misto de timidez e arrogância -, adotou um conjunto de "ismos" e outros anglicismos que nega e odeia o povo que tresanda a insolência e a desconforto.
e este mesmo povo tem tido a lucidez para saber o que não quer.

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