entre o céu e o inferno
há um lugar que a chuva lava
a imoralidade do limbo
onde dormem promessas e vinganças
geradas em iras e paixões.
só então (depois das chuvas) ficamos disponíveis
para o sol e para os amigos
para as emoções
aquele lado exagerado dos afetos
que nos empurra o sangue nas veias.
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